Três homens, três reis, três magos,
Há mais de mil anos passados,
Cruzaram rios, montanhas e lagos,
Reverenciando o nascimento do Amor, lado-a-lado.
Quanto tempo eles andaram, que distância percorreram ?
Renunciaram à segurança ou do conforto desistiram?
Que perigos enfrentaram, onde dormiram, o que comeram?
Nada disso é importante, pois a meta atingiram.
Há mais de mil anos passados,
Cruzaram rios, montanhas e lagos,
Reverenciando o nascimento do Amor, lado-a-lado.
Quanto tempo eles andaram, que distância percorreram ?
Renunciaram à segurança ou do conforto desistiram?
Que perigos enfrentaram, onde dormiram, o que comeram?
Nada disso é importante, pois a meta atingiram.
Com humildade e respeito, entregaram sua oferta:
Mirra, para o homem – assumida a humanidade;
Ouro, para o rei – em sua origem, na certa;
E, incenso, para o Deus – sua real identidade.
Assim fizeram e se foram, sem manchetes nos jornais,
Desapegados, peregrinos, verdadeiros, com certeza,
Legaram para a história, registrando em seus anais,
Esse gesto de adoração, de humildade e de beleza.
Outros homens repetiram, três ou quatro, certamente,
Esse gesto tão sublime de adorar ao Deus-Amor.
Mas seu feito se perdeu no tempo de nossa mente,
Que só quer curtir a vida, sem trabalho e sem suor.
Hoje em dia, não sabemos como achar esse Menino,
Que fala de Paz e Amor e cura todas as feridas.
Por isso, nós adoramos cinema, igreja e TV,
E a árvore enfeitada de bolinhas coloridas.
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