segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

O MAR, ELA E EU


Da minha janela aberta olho o mar,
E sinto o seu apelo ao mistério;
Criança sou, não posso ficar sério,
Também não a posso deixar de imaginar:

Nua, de biquine ou mesmo de maiô,
Envolta em volúpia e inocente,
Ela, em êxtase; o mar indiferente;
Eu, cada vez mais, a desejando estou.

Se a Lâmpada de Aladim eu encontrasse,
Se em grande pintor me transformasse,
Eu me pintaria verde-mar, em poucos traços.

A pintaria mergulhando em minhas águas,
Sem queixas, sem culpas e sem mágoas,
Gemendo de prazer entre os meus braços.

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